quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Jovem cai do 16º andar de edifício em construção

O delegado Frank Albuquerque Silva, da 4ª DP em Mãe Luíza, informa que não dá para dizer, ainda, "se foi acidente ou homicídio" o que ocorreu com o jovem Maykon Cleiton de Araújo, que segundo o delegado, caiu do 16º andar de um edifício em construção na esquina da rua Trairi com a avenida Hermes da Fonseca, entrando à direita de quem segue para a Mãe Luíza.
 

Corpo foi encontrado ontem em área de Edifício localizado na avenida Hermes da FonsecaCorpo foi encontrado ontem em área de Edifício localizado na avenida Hermes da Fonseca
Frank Albuquerque disse que a mãe da vítima, que não soube dizer o nome, estava cuidando do funeral do filho, mas confirmou que ela foi chamada para comparecer hoje à Delegacia, com a finalidade de esclarecer com quem Maykon Araújo andava na noite de segunda-feira para a madrugada de ontem.

Albuquerque explicou que no local do crime foram encontrados um par de sandálias de borracha, de cor preta, no andar superior, enquanto no pavimente térreo do edifício denominado Imperial Trairi, estava um par de sandália azul, também do tipo Havaiana. Havia ainda uma "linha" de madeira, próximo ao local onde o  corpo de Maykon Araújo caiu e ao lado deste, foi achada, ainda, uma "marica", espécia de cachimbo usado para consumo de crack.

A TRIBUNA DO NORTE teve acesso ao local onde a vítima caiu, na tarde de ontem. O corpo ficou a pelo menos nove passos do  edifício e a meio metro do muro, conforme a mancha de sangue,  que separa a obra da calçada da avenida Hermes da Fonseca, onde estão colocadas placas de outdoors.

Albuquerque explicou que além da mãe da vítima, vai chamar para depor o vigia de outra obra que  fica na outra esquina, ao lado do Imperial Trairi.  Ele vai aguardar o laudo do exame cadavérico do jovem, mas, segundo informações preliminares dos peritos do Instituto Técnido e Científico de Polícia (Itep), seu  corpo apresentava arranhaduras nos braços e pelo tipo de fraturas que sofreu nos membros inferiores e na bacia, a vítima caiu sentada.

O delegado disse, ainda, que mesmo que a mãe da vítima ou algum parente dela não comparecer à 4ª DP para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO), a fim que seja iniciado o inquérito criminal, ele será feito de qualquer modo, "pois se trata do caso de uma pessoa que morreu de causa violenta".

Além disso, o delegado afirmou que se for confirmado que o caso foi de homicídio, um tipo de crime que não ocorria em Mãe Luíza ou nas proximidades do  morro há mais de um mês: "Os homicidas aqui estão presos ou estão escondidos, porque existem mandados de prisão contra eles". Um dos últimos homicídios ocorridos em Mãe Luíza, segundo o delegado, ocorreu em 3 de setembro, quando foi assassinada a pessoa de Damião de Lima. Por esse crime, o delegado já indiciou Priscílo Cavalcante do Nascimento, que já está preso mediante mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Natal, Ricardo Bandeira.

Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

© Copyright 2011 - 2018, Afonso Bezerra em FOCO - Todos os direitos reservados. Contato: abemfoco@gmail.com