segunda-feira, 15 de abril de 2013

Apreensão de anabolizantes e suplementos na fronteira cresce 320%


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É destaque no Correio Braziliense que no país vice-campeão mundial em cirurgias estéticas, onde o uso abusivo dos remédios emagrecedores levou a restrições na venda e segundo mercado de academias de ginástica — com 6,7 milhões de matriculados em 22,4 mil estabelecimentos, perdendo apenas para os Estados Unidos —, é grande o alvoroço em torno de substâncias que prometem acelerar a conquista do corpo perfeito. Além dos anabolizantes, que são medicamentos de controle especial, uma série de produtos agrupados no conceito genérico de suplementos tem sido consumida de forma perigosa no Brasil — sem orientação médica ou nutricional. O comércio ilegal, que trabalha principalmente com formulações proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nunca foi tão intenso no país.

Só na fronteira com o Paraguai, a Receita Federal brasileira apreendeu 49.670 unidades de anabolizantes, frascos de suplementos alimentares e vitaminas em 2012 — um aumento de 320% em relação ao ano anterior, que fechou com 11.593 produtos. Apenas nos três primeiros meses de 2013, foram 1.589 hormônios sintéticos confiscados, 56% a mais que todo o montante do ano passado, e 11.743 suplementos. Juntos, o volume total de janeiro a março já representa 25% de tudo que foi apreendido em 2012. Ao contrário dos demais órgãos no país, que classificam tais produtos como medicamentos sem distingui-los de substâncias com outras finalidades, como abortivos e estimulantes sexuais, a Delegacia da Receita em Foz do Iguaçu (PR) faz controle específico por estar, exatamente, no ponto mais crítico do país.

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